Promessas

Na segunda-feira, dia 26 de março de 2012, o governador finalmente assinará a autorização, para a abertura da licitação da construção da nova sede do IML, em Curitiba.

Em dois de maio do ano passado (02/05/2011), o Sr. Secretário afirmou :

“E na Vila Izabel será construída a sede da Polícia Civil...além é claro do Instituto de Criminalística, Instituto de Identificação e o IML. O edital de licitação para estas obras deve ser lançado nos próximos dias. O projeto do IML, que já está pronto, obviamente deve ser mais rápido.”

Portanto, observem, quando o governo diz, nos próximos dias, entendam um ano.

E ainda na mesma data: “Vamos construir o novo IML, uma obra de mais de R$13 milhões, e que o projeto já está pronto desde junho do ano passado. No entanto, esse valor não foi colocado no orçamento que fechou em setembro. A intenção é que em no máximo em um ano a obra esteja concluída.”

Por conseguinte quando dizem, um ano, querem dizer... um bom tempo.

Porém, nada de pressa, afinal está saindo do papel uma das nossas necessidades mais prementes, visto que, a precariedade e o sucateamento;  a deterioração da sede atual é vergonhosa, vexatória e desmoralizante, cuja não interdição só se explica por ação política, pois tecnicamente é inexplicável.

E visto que, esta morosidade tornou-se a regra, provavelmente é a razão que a mensagem do governo do reajuste das Policias, ainda não foi enviada a Assembléia Legislativa, (deveria ter sido enviada dia 15 deste mês).

Por precaução, suspendam-se qualquer plano que incluam este reajuste, pois nem tudo que se prometeu foi cumprido, lembrem-se que já ouvimos: “A nossa primeira providência foi acabar com a intervenção militar.” Com o agravante  de que este ano é ano eleitoral e os prazos são reduzidos.
 

E quanto ao nosso plano de cargos e salários, até agora, absolutamente nenhum progresso.

Ainda persiste a esperança que essa dívida histórica e espoliação dos legistas, sem ascensão ou progressão na carreira há 18 anos, bem como a regra desumana, estabelecida pela lei 14.678/05, que nos condena a trabalhos forçados por 60 anos, seja paga e desapareça.

Lutamos por isso.

Ainda este mês faremos nossa Assembléia Geral Ordinária.

Venha. Participe. Integre-se, a sua opinião será decisiva.

Esta é uma história sobre quatro pessoas...

Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.
Havia um grande trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza que Alguém o faria.
Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez.
Alguém se zangou porque era um trabalho de Todo Mundo.
Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo.
Mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo.
Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.

 

Façamos a nossa parte, então, colegas legistas. Até lá!

Diretoria AMLPR
gestão 2011/2013

Curitiba, março de 2012.